TINTA EM PÓ
A tinta em pó, na forma de apresenta??o atual, é o resultado de várias décadas de pesquisa de diversos setores da indústria. O objetivo foi obter um produto confiável e de fácil manipula??o, com alto rendimento, baixa agressividade ao meio ambiente e ao ser humano, bem como um custo bastante atraente, considerando-se a realidade de mercado.
Apesar de seu uso requerer instala??es específicas, seus efeitos poluidores s?o desprezíveis. Além disso, sua armazenagem é bastante simples.
VANTAGENS DA TINTA EM Pó
- Acabamento final atraente e de alto nível.
- Elevada resistência química e mecanica (impacto, corros?o, radia??o ultra-violeta, etc.).
- Ausência de solventes organicos.
- Aplica??o em uma só camada (em geral, n?o necessita primer).
- Vasta gama de aplica??es.
PROCESSO DE PINTURA
O Processo de pintura com tinta em pó pode ser considerado o mais simples e o que ocupa menor área quando comparado com os sistemas convencionais.
Consiste, como nos sistemas convencionais líquidos, em três etapas fundamentais:
1a Pré-tratamento - Esta etapa do processo tem a finalidade, como nos sistemas convencionais, de eliminar da superfície a ser pintada; sujeiras, ferrugens, óleos e graxas, a fim de permitir a aderência da tinta sobre a superfície. O processo de pré-tratamento a ser utilizado, dependerá basicamente do tipo de contamina??o existente na superfície e da especifica??o requerida para o produto final.
2a Aplica??o da tinta em pó - Existem três processo básicos para a aplica??o de tintas em pó, porém o mais moderno e normalmente utilizado pela indústria é a aplica??o por pulveriza??o eletrostática, que é realizada em cabine de pintura. Dentro da cabine o substrato recebe a tinta pulverizada. A aplica??o da tinta é feita com tens?o variando de 20 – 90 KV, podendo a mesma ser virgem ou uma mistura com a tinta recuperada, devendo neste caso, ser previamente peneirada; (80 mesh para tintas texturizadas e metálicas e 100 mesh para tintas lisas).
3a - Polimeriza??o (Cura) - Após a aplica??o do pó, as pe?as s?o colocadas em estufas com circula??o de ar em temperaturas variando de 170 a 250°C, dependendo do tipo de substrato e/ou tipo de tinta. O aquecimento tem por finalidade, inicialmente, promover a fus?o do pó que possibilita o alastramento, para posterior polimeriza??o.
As temperaturas e os tempos indicados nas especifica??es técnicas, devem ser considerados como temperaturas do metal nos tempos considerados.
TIPOS DE TINTAS
Epóxi
Essas tintas em pó s?o baseadas em resinas epoxídicas, que conferem excelentes propriedades anticorrosivas, aderência e resistência química e mecanica.
S?o indicadas principalmente para a prote??o de substratos que n?o sejam expostos ao intemperismo, mas sim a ambientes altamente agressivos. Ex.: pe?as industriais, tubula??es marítimas e terrestres, vergalh?es de constru??o civil etc.
Poliésteres
Esses tipos de tinta s?o baseados em resinas poliéster e curadas especificamente com o endurecedor TGIC (Triglicidil-Iso Cianurato) ou similares. Os revestimentos em pó poliéster destacam-se dos demais pelas excelentes propriedades mecanicas, resistência ao amarelecimento durante a cura (estabilidade de cor) e resistência ao intemperismo.
As tintas em pó híbridas s?o misturas de resinas epoxídicas e poliésteres, com a cura ocorrendo através da rea??o entre elas. Os revestimentos em pó híbridos apresentam excelentes propriedades mecanicas e resistência química. A presen?a do polímero epoxídico limita sua utiliza??o a substratos que n?o ser?o expostos ao intemperismo, mas é, sem dúvida, o sistema de revestimento mais utilizado no mercado brasileiro.